Na última terça-feira, dia 23 de agosto de 2022, o professor Gabriel Lade promoveu para a disciplina de Educação Física Adaptada um encontro entre os alunos do 6º período do curso de graduação em Educação Física da EnsinE com uma equipe de treinadores paralímpicos e alguns atletas da região.
A equipe paralímpica
No encontro, estavam Fábio Pereira Antunes, treinador paralímpico que trabalha com atletas que competem de níveis regionais a mundiais, Rômulo Assumpção, que é assistente técnico de natação, e os atleta nadadores paralímpicos, Gabriel Geraldo Araújo, o Gabrielzinho, que se destacou nos últimos Jogos Paralímpicos em Tóquio 2020, Lu da Gaita e Gabriel Schumann Mattoso, que trabalham em busca de crescimento dentro na área.
Os exemplos
Gabrielzinho é referência mundial no nado paralímpico e, em companhia de seu treinador Fábio Antunes, se destacou – e muito – nas Olimpíadas de Tóquio, garantindo duas medalhas de ouro, nas provas dos 50m costas e 200m livre, e uma medalha de prata nos 100m costas.
Os estudantes tiveram a experiência de observar in loco o conteúdo já discutido em sala de aula e tirar as suas dúvidas com profissionais que lidam com competições mundiais, uma experiência bem enriquecedora disponível na nossa cidade.
“Essa aula foi muito motivadora, sai de lá com outra cabeça, parece que deu até um gás a mais ouvir um pouco sobre a história deles e poder acompanhar de perto um pouco da sessão de treino e ver o quão duro eles dão. A rotina de treinos que eles levam é impressionante e achamos bacana a metodologia que o treinador deles utiliza, é bem diferente, fazendo com que esses atletas estejam alcançando resultados muito legais!” compartilha o aluno Matheus Santos
A experiência
Entre o conteúdo abordado na conversa, os estudantes puderam compreender todo o caminho que o atleta Gabrielzinho percorreu, incluindo o treino necessário para alcançar o seu padrão atual. “Ter contato com um atleta e treinador de nível olímpico é enriquecedor, e vivenciar isso com os alunos na prática e trocar experiências foi uma troca bem rica!”, explica o professor Gabriel Lade.
“Achei interessante conhecer a bela estrutura onde treinam, parece de outro mundo! Também é interessante ver que possuem suporte de bolsas para atletas. Achei sensacional quando disseram que não existe diferença entre a bolsa para atletas paralímpicos e atletas sem deficiência. Outro ponto interessante é como o programa e gestão de treino é construído, o foco que possuem para cumprir o cronograma de treinamento, o tamanho da vontade dos atletas, e ver que não estamos longe do que é apresentado para o mundo em Juiz de Fora. Existe um celeiro de potenciais atletas dentro do alto rendimento por aqui, e entendi que existem cursos específicos feitos pelo comitê brasileiro para trabalhar com os atletas paralímpicos em competições”, completa o aluno Jorge Luiz Rodrigues Júnior.