A educação empreendedora é uma poderosa ferramenta de apoio na formulação e realização dos sonhos e projetos de vida do estudante. Ela estimula o protagonismo, conectando conhecimento e atitude, promovendo uma educação colaborativa com a comunidade e impulsionando a inovação no mundo do trabalho.
A história começa assim:
O mundo, antes estável e repetitivo, começa a se transformar em outro graças a novas tecnologias, ideias e acontecimentos históricos. Para dirigir e modular esses fatores de transformação, surge a proposta de uma educação empreendedora.
A princípio pode parecer uma ideia nova. A verdade, porém, é que a proposta de uma educação que forma pessoas para empreender no mundo e na sociedade surgiu no final do século XVIII.
Nascida do turbilhão iluminista e das primeiras experimentações da sociedade capitalista, a história da educação empreendedora é longa e interessantíssima.
Por sinal, não se engane: a ideia segue mais viva do que nunca. Afinal, o cenário atual é tão crítico quanto aquele do século XVIII.
Nesse texto você vai entender o que é a educação empreendedora, qual a relação entre o ensino e o empreendedorismo e qual a importância desse modelo de educação para o Brasil.
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O que é educação empreendedora?
A educação empreendedora é um modelo educacional pautado, sobretudo, em incutir nos sujeitos a capacidade de análise crítica, avaliação dos riscos e possibilidades, inovação e liderança.
A primeira vez que o termo aparece é nas obras do economista francês Jean-Baptiste Say (1767 – 1832).
Filho de seu tempo, o liberal Jean-Baptiste Say encontrou na figura do empreendedor um novo sujeito político capaz de transformar e organizar a economia da nova sociedade. Para isso, porém, seria necessário ensinar empreendedorismo nas salas de aula
A ideia aqui então era desenvolver nos estudantes as qualidades e habilidades que um empreendedor precisa ter, como por exemplo:
- Iniciativa e busca de oportunidades – Em outras palavras, ter proatividade e a capacidade de identificar e criar oportunidades de negócios e relações.
- Persistência – Ou seja, não desistir diante de obstáculos, adaptando metas e planos quando necessário.
- Cálculo de riscos – Identificar, calcular e planejar riscos para reduzir consequências negativas.
- Preocupação com qualidade e eficiência – Buscar a melhoria contínua das atividades ou na eficiência dos processos.
- Comprometimento – Assumir responsabilidades, trabalhar em equipe e manter relacionamentos.
Partindo desses princípios, a educação empreendedora pode ser aplicada em várias etapas de aprendizado, desde a escola até a formação profissional.
Como é na sala de aula
Bill Aulet, diretor do Centro Martin Trust para Empreendedorismo do MIT, defende que a educação empreendedora em sala de aula deve provocar os alunos a se concentrar menos em como fazer as coisas e mais em onde aplicá-las.
Ou seja, ao contrário da lógica tradicional, na educação empreendedora o aprendizado sobre “como fazer” pode vir depois. Ele não é o início, mas a consequência de um processo de reflexão e experimentação sobre um problema ou oportunidade.
A ideia é que o estudante aprenda na prática e abrace os erros como possibilitadores de crescimento e inovação. A finalidade é desenvolver a autonomia e a capacidade de resolução de problemas nos estudantes.
O papel dos professores
Os professores na sala de aula trabalham habilidades essenciais dos estudantes como a criatividade e a capacidade de adaptação. Para lidar com os problemas e soluções possiveis de suas realidades, os estudantes são estimulados a empreender, independentemente de sua idade ou disciplina.
Desse modo, para adotar a educação empreendedora o professor deve:
- estar aberto às novas tecnologias
- trabalhar em equipe
- ficar atualizado com as últimas tendências
- conhecer os alunos
- planejar cuidadosamente as atividades.
O objetivo é inspirar os alunos a pensar em como podem melhorar o mundo e alcançar seus sonhos.
Por isso, o preparo do educador é fundamental para o sucesso desse processo, afinal, ele desempenha um papel essencial na orientação dos jovens em sua jornada empreendedora.
A importância da educação empreendedora no Brasil
A educação empreendedora tem a finalidade de transformar a realidade econômica e social das pessoas.
Por isso a educação empreendedora no Brasil é essencial. Ela democratiza oportunidades, permitindo que pessoas de todas as classes socioeconômicas aprendam e desenvolvam o pensamento inovador. Isso abre portas para um futuro mais promissor.
Apesar disso, poucos brasileiros têm acesso à educação empreendedora.
Estamos aqui para isso
Nós, por outro lado, fazemos nossa parte.
Nós entendemos a importância do empreendedorismo na escola, nas faculdades e nos cursos de pós-graduação. A EnsinE tem o empreendedorismo como propósito e acreditamos no potencial transformador dessa perspectiva na educaçao.
Nossos cursos de graduação e especialização capacitam os estudantes a analisar desafios complexos, apresentar soluções criativas e prosperar em suas carreiras, seja como empreendedores ou em organizações.
Dessa maneira, queremos preparar as pessoas para o mercado de trabalho e fazer na nossa parte para ajudar a melhorar a situação econômica e social do país.
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