Autor: Rennan Arrighi
Já sabemos que a beleza do ambiente, a organização e o estímulo de sensações positivas. A humanização dos espaços são aliados dos tratamentos de saúde. Quanto maior a satisfação dos pacientes, maiores as chances de recuperação.
Imaginem um paciente recém-operado que possui mobilidade reduzida. Ao andar pelo consultório, consegue desfrutar de todo espaço agradavelmente, onde há mobiliário adequado para sua fragilidade.
Além disso, o paciente ainda se entretém com a decoração do consultório, o wi-fi disponibilizado e os conteúdos educativos disponíveis na recepção, como revistas e jornais.
Por fim, se imaginem em uma recepção onde os materiais à sua volta lhes trazem uma experiência de acolhimento e conforto. As cores e as texturas confortam enquanto o paciente está sentado em uma poltrona macia como a da sua casa, há também um perfume delicado no ambiente que faz se voltar a alguma lembrança boa da vida. Ao fundo, ainda, existe uma agradável música que traz pensamentos positivos e revigorantes.
Pela janela é possível sentir o calor do sol que aquece não só o corpo, mas também a alma. Além de uma bela vista. Observe, isso é humanização do ambiente!
Esses elementos são atributos de humanização e agregam valores pessoais aos espaços físicos, como parte da identidade da instituição. Dessa forma, vem sendo abundantemente utilizados em diversos segmentos da saúde para reduzir os níveis de estresse dos pacientes.
Arquitetos possuem essa função, tornar os ambientes dos estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS) humanizados. Permitindo, assim, uma melhor experiência com o ambiente que promoverá uma recuperação de forma mais rápida.