Autora: ALINE GOUVÊA LEITE
Você já parou para pensar o que é a lâmpada?
Primeiramente, a lâmpada é um artefato utilizado para a emissão de luz. A quantidade de luz que emite só pode ser obtida através de um procedimento em condições específicas. A unidade de medida é Lumens ou Fluxo Luminoso.
Antes de tudo, é importante conhecer sua eficiência luminosa, a relação entre o fluxo luminoso emitido pela fonte (a lâmpada) e a potência por ela absorvida. As lâmpadas elétricas têm grande variedade de tecnologias e formas.
No livro “Luz, Lâmpada e Iluminação” de Mauri Luiz da Silva, você encontra algumas definições e informações básicas que te orientam sobre como essa tecnologia evoluiu.
Nesse sentido, deixo aqui um resumo rápido para ter uma noção de algumas lâmpadas que se desenvolveram na história da eletricidade.
Conheça os tipos de lâmpadas:
Incandescentes
As lâmpadas constam basicamente de um filamento espiralado uma, duas ou três vezes, que é levado à incandescência pela passagem da corrente elétrica (efeito Joule). Dessa forma, sua oxidação é evitada pela presença de gás inerte ou vácuo dentro do bulbo que contém o filamento.
Segundo a ABNT, as lâmpadas incandescentes têm vida média de 1000 horas.
Hálogenas
As lâmpadas halógenas são semelhantes às incandescentes, porém, têm iodo ou bromo no interior do seu bulbo.
Assim, a importância dessa lâmpada consiste em fornecer uma luz mais brilhante e uniforme ao longo de sua vida útil, alta eficiência energética e vida útil variando entre 2000 e 4000 horas. Existem vários tipos de lâmpadas halógenas: PAR, dicróica, bipino, entre outras.
Lâmpada de Descarga Elétrica
As lâmpadas de descarga elétrica são constituídas por um tubo contendo gases ou vapores. Logo, os mais utilizados são o argônio, o neônio, o xenônio, o hélio ou o criptônio e os vapores de mercúrio e sódio com alguns aditivos. Podem ser de baixa, média ou alta pressão, de acordo com a pressão do gás ou vapor dentro do bulbo.
Contudo, todas as lâmpadas de descarga precisam de controle ou estabilização da corrente através de um dispositivo chamado reator. Existem lâmpadas de vapor de mercúrios, de iodeto metálico, vapor de sódio, multivapores metálicos (HQI), Luz Negra, Fluorescentes Tubulares e Fluorescentes Compactas.
Lâmpada LED (Light Emitting Diot – Diodo Emissor de Luz)
O LED é uma fonte que produz luz por fotoluminescência. Dessa maneira, se fôssemos comparar com a natureza seria como se o Led imitasse a luz do vaga-lume. Servindo apenas como sinalizador devido à sua baixa intensidade luminosa. Além disso, com o desenvolvimento científico e tecnológico foi possível melhorar seu rendimento luminoso passando-se a utilizá-lo até para iluminação geral.
Desse modo, consome em média um watt e pode durar mais de 50 mil horas. Portanto, é a mais econômica fonte de luz artificial atualmente. Devido à variedade de cores e à redução drástica na necessidade de manutenção, permite instalação em locais de difícil acesso, e assim, proporciona novas possibilidades de design.
Por fim, em termos de inovação na construção, é a tecnologia que inovou o mercado de trabalho, após anos de pesquisa, desde 1907 à aplicação para a utilização atual.