Este trabalho busca analisar os benefícios da atividade física no desenvolvimento de crianças com TEA, destacando seus efeitos na coordenação motora, interação social e redução de comportamentos repetitivos. Realizou-se uma revisão narrativa da literatura, com busca nas bases de dados PubMed e Google Acadêmico, utilizando os descritores “autismo”, “atividade física”, “coordenação motora” e “inclusão social” (em português e inglês). Foram selecionados 7 artigos científicos publicados entre 2019 e 2025, que abordam intervenções como futebol, natação, artes marciais e ginástica adaptada. Os estudos evidenciaram que a prática da atividade física auxilia na melhora da coordenação motora e do equilíbrio, ajudam também na redução de comportamentos estereotipados, favorecem a interação social e a autoestima, diminui marcadores de estresse e promove saúde cerebral. Programas estruturados e lúdicos, como jogos com bola e esportes coletivos, mostraram-se particularmente eficazes. A prática regular de exercícios físicos adaptados contribui significativamente para o desenvolvimento global de crianças com TEA, promovendo ganhos motores, cognitivos e socioafetivos. Recomenda-se a integração dessas atividades em abordagens terapêuticas e educacionais, com acompanhamento de profissionais capacitados, para potencializar a inclusão e a qualidade de vida dessa população.
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