O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por déficits na comunicação, interação social e presença de comportamentos repetitivos, exigindo intervenções diversificadas que favoreçam o desenvolvimento global. Nesse contexto, a atividade física tem se destacado como recurso terapêutico complementar, capaz de promover benefícios que transcendem a saúde física, alcançando também os aspectos cognitivos, emocionais e sociais. Este estudo tem como objetivo analisar os efeitos da prática de atividade física no desenvolvimento de crianças e adolescentes com TEA, a partir de uma revisão integrativa da literatura. Foram selecionados cinco estudos publicados entre 2014 e 2024, que contemplaram diferentes metodologias e intervenções. Os resultados demonstram que a atividade física, quando orientada e adaptada, promove melhorias significativas na força muscular funcional, na coordenação motora, na percepção corporal, nas funções executivas e nas habilidades sociais. Conclui-se que a atividade física deve ser considerada uma estratégia terapêutica complementar essencial, embora persista a necessidade de padronização dos protocolos e de pesquisas longitudinais que aprofundem os efeitos em médio e longo prazo.
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