O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica de alta prevalência mundial, caracterizada por resistência à insulina e hiperglicemia persistente, sendo responsável por graves complicações à saúde e aumento nos custos com tratamentos medicamentosos. Diante desse cenário, o presente trabalho tem como objetivo analisar os efeitos do treinamento resistido (TR) no controle glicêmico de indivíduos com DM2, por meio de uma revisão de literatura. A metodologia utilizada baseou-se em uma revisão integrativa de artigos científicos obtidos nas bases de dados SciELO e PubMed, com o uso de descritores específicos em português e inglês, filtrando publicações entre os anos de 2010 e 2025. Ao todo, seis estudos foram selecionados com diferentes delineamentos, incluindo ensaios clínicos randomizados, estudos de caso e revisões sistemáticas. Os resultados encontrados evidenciam que o TR promove benefícios significativos no controle glicêmico, com redução dos níveis de hemoglobina glicada (HbA1c), melhora da sensibilidade à insulina e aumento da massa muscular. Tais adaptações contribuem para a captação de glicose pelos músculos esqueléticos, com destaque para a ativação de vias metabólicas como GLUT-4 e AMPK. Além disso, a prática regular do TR melhora a força muscular e a qualidade de vida dos pacientes, sendo segura e bem tolerada. Conclui-se que o treinamento resistido é uma intervenção não farmacológica eficaz e acessível, devendo ser incentivado como parte do tratamento multidisciplinar do DM2. Contudo, é recomendada a realização de novos estudos com protocolos mais padronizados e maior controle de variáveis para reforçar as evidências existentes.
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